Quando chega a altura de preencher a declaração anual de rendimentos, uma das dúvidas mais frequentes entre casais é: IRS conjunta ou separada — o que compensa mais? Esta decisão pode ter impacto direto no valor a pagar ou no reembolso a receber. E não existe uma resposta única: a melhor escolha depende de vários fatores como rendimentos, deduções, número de dependentes e até eventuais dívidas fiscais.
Neste guia mostramos tudo o que precisas de saber sobre IRS conjunta ou separada: como funciona cada opção, quando é mais vantajosa, exemplos práticos, erros a evitar e como simular antes de decidir.
Ao optares pela declaração conjunta, os rendimentos dos dois elementos do casal são somados e depois divididos por dois, para efeito de cálculo do imposto. Este método pode colocar o casal num escalão de IRS mais baixo, o que resulta numa menor carga fiscal.
Assim, a escolha entre IRS conjunta ou separada pode fazer uma diferença real, especialmente quando os rendimentos dos dois membros são muito diferentes.
Na declaração separada, cada membro do casal entrega o seu próprio IRS. A tributação é feita individualmente, com base apenas nos rendimentos e despesas pessoais de cada um.
A decisão entre IRS conjunta ou separada torna-se especialmente importante quando há desequilíbrios nos rendimentos ou situações fiscais específicas.
Imagina um casal em que um dos cônjuges tem um rendimento anual de 35.000€, e o outro apenas 8.000€. Se optarem por entregar em conjunto, o rendimento médio será de 21.500€, o que poderá colocar o casal num escalão de imposto mais baixo. Esta opção pode resultar num imposto a pagar mais reduzido ou num reembolso superior.
Por outro lado, se entregarem em separado, o cônjuge com menor rendimento pode até estar isento de pagar IRS, mas o outro poderá ser tributado num escalão superior. Por isso, a melhor forma de saber qual compensa mais é comparar os dois cenários com uma simulação.
O Portal das Finanças permite simular ambas as opções antes da submissão final. Deves preencher os dados reais e testar os dois formatos. O sistema indicará qual o valor de imposto a pagar ou a reembolsar em cada caso.
🔗 Aceder ao Portal das Finanças e fazer simulação
Esta funcionalidade é essencial para saber, com precisão, qual a melhor opção: IRS conjunta ou separada.
Se o casal tiver filhos ou outros dependentes, a declaração conjunta costuma ser mais benéfica, pois permite acumular deduções. No entanto, em situações de separação, residência fiscal distinta ou guarda partilhada, pode ser obrigatório ou preferível optar pela declaração em separado.
Nestes casos, a análise deve ser ainda mais cuidadosa. A dúvida IRS conjunta ou separada deve ser analisada com o apoio de um contabilista, sobretudo se o cenário for complexo.
Não. Depois de submeteres a declaração, a escolha entre IRS conjunta ou separada torna-se definitiva. A única exceção é se houver erro claro e devidamente justificado junto da AT.
Apenas os casais casados ou unidos de facto há mais de 2 anos podem optar por IRS conjunta. Namorados ou companheiros sem união de facto formalizada devem entregar sempre em separado.
Em termos técnicos, ambas exigem o mesmo cuidado. Mas entregar em conjunto pode ser mais simples a nível de processo — apenas um formulário, menos validações e cruzamentos automáticos de dados.
Se tens dúvidas entre IRS conjunta ou separada, a melhor abordagem é simples: simular ambas. Com base nos valores, toma a decisão mais vantajosa. Em caso de dúvida, consulta um contabilista certificado.
Uma escolha bem informada pode representar uma diferença de dezenas ou centenas de euros. Vale a pena dedicar 10 minutos a esta análise e garantir que aproveitas todos os benefícios disponíveis.
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